O Tottenham Hotspur recusou uma oferta de aproximadamente £ 4,5 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) para a compra do clube, feita por um consórcio liderado pelo empresário norte-americano Brooklyn Earick, um ex-DJ que fez fortuna no ramo da tecnologia.
Detalhes da Proposta de Compra
A oferta, avaliada em £ 4,5 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões), seria distribuída da seguinte forma:
Valor de Compra: Aproximadamente £ 3,3 bilhões seriam destinados à aquisição do clube dos atuais proprietários.
Investimento no Elenco: O consórcio reservaria £ 1,2 bilhão para ser injetado no time, focado em contratações de jogadores, salários e infraestrutura.
Naming Rights: Earick e seu grupo teriam, inclusive, um acordo alinhado para a venda dos direitos de nome do Tottenham Hotspur Stadium, um acordo que a gestão anterior não conseguiu fechar.
Essa proposta, se aceita, superaria a aquisição do Chelsea por Todd Boehly em 2022 (cerca de £ 4,25 bilhões), tornando-se a compra mais cara da história da Premier League.
O Ex-DJ Milionário: Brooklyn Earick
O empresário que lidera o consórcio é Brooklyn Earick, um americano de 41 anos com uma trajetória notável:
Carreira Incomum: Ele começou como DJ na adolescência, chegando a fazer parte do selo Warner Records. Depois disso, teve uma passagem pela NASA como engenheiro elétrico em pesquisa de naves espaciais.
Fortuna em Tecnologia: Sua fortuna atual veio do mundo da tecnologia e investimentos, com atuação em empresas como a Redacted RnD e a Algorith Capital, focadas em tecnologia, mídia, esportes e entretenimento.
Visão "Tottenham 3.0": O consórcio de Earick apresentou um plano chamado "Tottenham 3.0", visando tornar o clube ainda mais competitivo globalmente.
Grupo controla o time
O Tottenham é controlado majoritariamente (cerca de 87%) pela ENIC Group, cujo principal acionista é o fundo fiduciário da família do empresário britânico Joe Lewis.
Postura "Não Está à Venda": A ENIC e a família Lewis foram enfáticas ao rejeitar a oferta, emitindo um comunicado oficial à Bolsa de Valores de Londres confirmando que o clube "não está à venda" e que não pretendem vender sua participação.
Daniel Levy: A especulação de venda aumentou consideravelmente após a saída de Daniel Levy (que era presidente e sócio minoritário da ENIC) do cargo de presidente no início do mês. Levy era visto por muitos como um "obstáculo" para as negociações de venda.
Apesar da recusa, devido às regras do mercado financeiro do Reino Unido, o consórcio de Earick tem até uma data limite (24 de outubro) para formalizar a proposta de forma oficial ou anunciar que desistiu da compra.
Os proprietários indicaram que estariam abertos a novos investimentos, o que permitiria a entrada de capital para o elenco, mas sem abrir mão do controle total do clube.
Comentários
Postar um comentário